HISTÓRICO:
A personagem da composição não é ninguém mais, ninguém menos que o professor Cotta, nosso colega, hoje aposentado. Quem foi seu contemporâneo na vida ativa ainda pode se lembrar da sua eficiência em pesquisar notícias para repassar aos demais. Saudades daqueles tempos!
A personagem da composição não é ninguém mais, ninguém menos que o professor Cotta, nosso colega, hoje aposentado. Quem foi seu contemporâneo na vida ativa ainda pode se lembrar da sua eficiência em pesquisar notícias para repassar aos demais. Saudades daqueles tempos!
A Escola Agrotécnica
É privilegiada.
Tem notícia nacional
E notícia “importada”
Tudo ao vivo e a cores
No começo da jornada.
O nosso “REPORTERESSO”
Percorre os corredores
Toda manhã bem cedinho
Informando os servidores.
Só depois vai informar
Os animais nos setores.
Desde a mais tenra infância
Ele cumpre tal ofício.
Foi no jardim da infância
Que adquiriu esse vício:
Dar furos jornalísticos
Aos colegas e patrícios.
Melhor que o Cid Moreira
Locutor de televisão,
Reduz o Joelmir Beting
A vendedor de estação,
Deixa a Lílian Wityfibe
Boquiaberta, sem aço.
É entendido em ciências
E também em bruxaria,
Fez várias experiências
No campo da alquimia,
Transformou ouro em ferro
E água quente em água fria.
Nem rádio e televisão
Ou Diário Oficial
Superam a eficiência
Do nosso “Homem Jornal”.
Não há nada melhor
Na esfera federal.
Com “antena parabélica”
Capta os fatos da guerra.
Seu “sistema intelsat”
Cobre a vastidão da terra.
Traduz toda linguagem,
Mesmo daquele que berra.
Mas o nosso repórter
Não se prende à notícia.
Dá opiniões e comenta
Sempre com muita perícia,
Toda causa verdadeira
E também a fictícia.
Também fez experiências
Com a inseminação,
Entre espécies diferentes
Tentou a hibridação:
De uma preguiça e um tatu
Fez nascer um camaleão.
Bruxo ou cientista,
Repórter polivalente,
Em qualquer atividade
Ele está sempre presente
Dentro e fora do ofício
Para o qual é competente.
“El Cornero”
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